Chás Medicinais

O chá é um produto absolutamente sensacional. Possuidor de muitos atributos pode-se dizer que o chá é uma bebida completa.

A cada dia mais atributos vão sendo descobertos com os inúmeros tipos de chá que vão surgindo, para deleite de pessoas, sabedoras dos efeitos benéficos dessa maravilhosa infusão de origem chinesa.

A história do chá está assentada nos costumes da velha China onde conta-se ter sido criado por volta de 2.800 anos a. C. por um Imperador chamado Shen Nung, considerado o Pai do Chá, uma vez que, conforme a lenda, o tal Imperador ferveu água para beber ( o que é equivalente a destilá-la apara evitar doenças) e não observou algumas folhas caídas dentro do recipiente de água e, sentindo um aroma delicioso, arriscou beber o conteúdo, achando bastante saboroso e assim, passou a fazer experiências com várias folhas e desta forma o chá foi descoberto, passando a ser uma bebida que está presente em quase todas as culturas do mundo.

Mesmo sendo pouco provável esta história/lenda, é ela que, nos costumes chineses, consta para explicar a existência do chá. Entretanto, é de se presumir que até chegar ao uso de apenas algumas ervas com propriedades inúmeras, inclusive medicinais, para a infusão, muita gente deve ter morrido tomando veneno puro no afã de descobrir novas ervas e novos sabores.

Assim uma coisa fica bastante clara: o chá é um produto que envolve todo um processo de sabedoria para se chegar até certas infusões que, nos dias atuais, estão a disposição das pessoas.

Basicamente o chá origina-se nas folhas verdes de árvores denominadas Camellia sinensis sinensis nativas da China e, hoje, presentes em quase todos os Continentes em suas classificações sisnensis sinensis e assamica. Para se chegar à infusão estabelecida nos dias atuais, houve modificações desde a confecção do produto, quanto à torrefação e prensagem, até a distinção entre os chás verdes e pretos que conhecemos bem.

Inicialmente o Japão foi o responsável pela divulgação da utilização do chá, fora da China, sendo que, no país dos Samurais, o produto passou a fazer parte de rituais religiosos Zen Budista e tornou-se parte primordial da educação japonesa, exercendo papel importante como Chanoyu, ou cerimônia do chá. A importação do chá para a Europa foi estabelecida pelos holandeses e portugueses no Século XVI. Posteriormente o chá entrou na Rússia, Alemanha, França e em toda a Europa.

A partir do Século XIX o chá passou a fazer parte integrante da vida inglesa e até os dias atuais é um elemento de forte presença na Europa como um todo. Na América do Norte o chá chegou através da emigração de europeus que transpuseram o hábito de bebê-lo para o novo Continente.

Ervas Medicinais

Todas as indicações são preventivas e agem como terapia de ajuda, sempre em casos de doenças graves tem que as ter o acompanhamento médico, mas na hora de dor de barriga é bom sabermos quais as nossas alternativas. A Mãe Natureza proporciona ao homem uma infinidade de plantas com valores medicinais. A flora brasileira constitui uma fonte inesgotável de saúde e nossos ancestrais sempre souberam se aproveitar desta riqueza, pois o uso das plantas medicinais existe desde o início dos tempos.

No princípio existia apenas o conhecimento empírico. Hoje, porém, muitas pesquisas científicas comprovam as propriedades medicinais de várias plantas, comprovando (ou não) o uso popular destas plantas. É importante ressaltar que, ao contrário do que muitos imaginam, algumas plantas fazem mal à saúde e por isso não devemos fazer uso indiscriminado desta terapia. Sempre que possível, procure orientação de profissionais da área e não tome qualquer tipo de chá encontrado no mato, pois algumas espécies são muito parecidas e você pode usar uma espécie perigosa por engano.

Preparo:
Os chás podem ser preparados por infusão ou cocção.

Infusão:
Consiste em se despejar água fervente sobre a planta e depois abafar por uns 15 minutos. Este processo é utilizado para flores, folhas e também para ervas aromáticas, pois se as fervermos as essências poderão volatilizar (perder-se pela ação do calor), causando a perda de sabor e poder medicinal do chá.

Cocção:
Consiste em se cozinhar a planta. Este processo deve ser restrito a raízes, cascas e sementes e a fervura pode variar de 3 a 15 minutos.
Dosagem: A quantidade normalmente indicada é de 20 gramas de erva por litro de água ou uma colher de chá por xícara, mas esta dosagem pode variar dependendo da planta.

Posologia:
Pode-se tomar várias xícaras do chá por dia, de preferência longe das refeições, a não ser que o uso do chá seja exatamente para estimular funções digestivas.

Adoçantes:
Os chás geralmente não precisam ser adoçados. Em alguns casos, porém, pode-se usar o mel quando se quiser aproveitar suas propriedades medicinais (gripes, tosses, etc), mas só devemos adoçar depois de coado, quando o chá já estiver morno, nunca antes, pois o calor destrói o poder medicinal do mel.

Prazo de validade:
Nunca use um chá mais de 24 horas depois de preparado, pois ele entra em processo de fermentação (mesmo mantido em geladeira). Prepare a quantidade suficiente para um dia apenas.

Tempo de uso:
Recomenda-se não usar o mesmo chá por tempo prolongado, pois o nosso organismo responde cada vez menos ao tratamento. Use por um período de 30 dias e troque por outro tipo de chá, retomando o seu uso após
algum tempo.

Utensílios:
Evite usar utensílios de metal para fazer os chás. Embora não o notemos, eles podem causar alterações no efeito e sabor do chá. O ideal é usar recipientes de vidro, barro, louça ou esmalte.

Outros usos:
Os chás, além de tomados, podem ser usados na forma de compressas, banhos, gargarejos, inalações e lavagens.

Compressas:
Compressas de chá quente aliviam dores inflamatórias e facilitam a resolução destas inflamações. Neste caso usam-se chás com propriedades antiinflamatórias.

Banhos:
São os banhos de imersão. A água deve estar morna e o banho deve durar uns 20 minutos. O banho pode ser repetido três vezes por semana durante um mês. Após este período mudar a erva utilizada.

Gargarejos:
São recomendados para atuar na cavidade bucal e na garganta. Pode-se colocar sal de cozinha depois de coado, pois este é antiinflamatório e anti-séptico.

Inalações:
Específico para as vias respiratórias. Ferver o chá e colocar um funil de papelão invertido sobre o recipiente, inalando o vapor.

Lavagens:
Normalmente intestinais e vaginais (corrimento).

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